segunda-feira, 31 de agosto de 2015

NOVO DESAFIO DO VERDUGO!

  Eis mais um passatempo para férias. O Verdugo da Sé cometeu em tempos um portentoso óleo ( e ainda por cima grande  - 70x60...) replicando conhecida pintura de conhecido pintor. A exactidão da cópia é tal que se colocada no mercado iria criar problemas legais ao contrafactor, por isso será apenas publicitada neste âmbito restrito.

   Quem pintou o original ?

 O feliz acertante poderá usar a imagem para postais de Boas Festas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

FRAGMENTOS ( NEM SEMPRE EXITOSOS ) DO PASSADO DO VERDUGO DA SÉ

  Aqui se reproduz um recorte de uma revista da época, em que o Verdugo tenta entregar, pela quinta vez, a cabeça de João Baptista à pérfida Salomé. A confusão aceita-se, já que nesses tempos os profetas eram sempre barbudos e mal amanhados.
  E, enfim, mais um menos um...



   

terça-feira, 25 de agosto de 2015

TV : O PECADO MORA AO LADO

Quem gosta de cinema, tende a olhar a televisão de lado. Mas com a sua omnipresença e omnipotência, aliadas à tecnologia actual, já nem de esguelha lhe escapamos.
Mesmo separando as águas, as séries de TV são susceptíveis de atrair os amantes de cinema. Os sopranos, The wire, Deadwood, Breaking bad, Boardwalk empire, e House of cards, são exemplos de séries com algum interesse e bem feitas, mas quase todas obedecem à lógica demasiado explícita do “espectáculo" e entretenimento televisivo,  em que vale tudo para captar e prender os espectadores, incluindo prolongarem-se em intermináveis ”temporadas”.
É por isso que só acabei as mais “curtas” ou as mais “intensas” como The Wire, Deadwood ou Breaking bad.
Infelizmente a maioria serve apenas para distrair o pagode com as suas convensões e clichés narrativos e visuais. Do mais infantilista (Game of Thrones) ao mais bizarro (Walking Dead, Supernatural). As temáticas sociais e realistas ainda são as mais interessantes e tratando-se de mini-séries como Mildred Pierce os artificialismos comerciais,  são menos evidentes.
Nos últimos tempos, tenho visto alguns episódios de uma série - Longmire (2012-....) - que ainda não passou em Portugal, mas que já vai na 4ª temporada. Aliás, estes atrasos são habituais e tão ridículos nestes tempos de globalização, um verdadeiro estímulo à pirataria,  enfim um problema que espero o Netflix venha resolver. 
Longmire  baseia-se em grande parte nas novelas de Craig Johnson, sobre a vida de Longmire, sheriff de uma cidade fictícia do Estado do Wyoming (Absaroka County).
O que me atraiu ?
Em primeiro lugar a influência da publicidade "visual" que vai inundando a net geralmente muito apelativa e quase sempre irresistível. Depois, a descrição da série: um agente da lei, recentemente viúvo, complexo, vivendo com os seus demónios interiores e cujo melhor amigo é um índio. A acção desenrola-se no cenário belíssimo e majestoso da América rural, neste caso, não no Wyoming como se esperaria mas sim no Novo México onde foi gravado.
Infelizmente o conteúdo não tem correspondido ao "embrulho" e as expectativas têm sido reiteradamente defraudadas. Para isso, contribui uma estrutura narrativa que privilegia os casos policiais individuais - um por episódio - e não como eu esperava, um "plot" construído progressivamente que se vai tornando complexo, ao estilo do Breaking Bad ou do The Wire.
Nada de novo aqui. Tudo já visto ad nauseam em todas as séries policiais do género CSI e quejandos.

Desilusões, quem as não tem...

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

NOTAS SOBRE CINEMA: CAROL REED E CHARLES LAUGHTON

Sobre Carol Reed:

Filmes relevantes, a partir dos anos 40-50, até 1972 (o último).
Os mais relevantes foram adaptados de novelas de Graham Greene. 
 

Um filme extraordinario no meu entender e não só: "O Terceiro Homem" ( "The Third Man", 1949).


imdb 
O Caderno dos marretas 
Há um, que embora menos entusiasmante e famoso, merece ser visto: "A Queda de Um Ídolo" ("The Fallen Idol", 1971).
imdb
Outro que vi foi "O homem da zona russa" ("The Man between", 1953), a meu ver, demasiado parecido com "O terceiro Homem"
imdb 
Não conheço outros do dito.
É um daqueles realizadores que se reconhecem ou seja tem uma assinatura .
Não são únicos, mas há maneiras de contar em que nas imagens se repete a tal assinatura.
Neste caso um uso do preto e branco em planos nocturnos e com um "pós de chuva", se é que me entendem.
Dizem as más línguas, que "O terceiro homem",   é o que é  porque o Orson Welles, além de protagonizar e bem, terá metido o dedo na máquina.
Não creio nem deixo de crer, o que sei é que vendo os outros filmes do realizador fico com  a sensação de que é capaz de o fazer sozinho.
Aconselho vivamente estes dois filmes e já agora vejam também "A Sombra do Caçador" (The night of the Hunter, 1955) de Charles Laughton (o único filme deste realizador).

 "A Sombra do Caçador" é melhor que qualquer dos filmes de Reed juntos e (quase) da mesma altura.
imdb
O Caderno dos marretas 

O ANJO ANCORADO

De José Cardoso Pires

Portugal, 1958
Relógio D'Água

Fnac 

Picado por ler o Vasco Pulido Valente dizer que achava o melhor livro do autor, lá fui como bom carneiro comprar e ler.
Não me arrependi.
Uma prosa concisa e simples. Uma historia linear que fala de uma época e muito de uma geração ou mais.
Conheço outros livros do autor e sinceramente não me atrevo a dizer se é o melhor ou não.
Também não tive pachorra para ler a introdução do chato do Mário de Carvalho que mais parece um ensaio e não uma apresentação.
Realmente quase não precisamos de ler novidades duvidosas quando há tantas certezas que ainda não lemos.
Sei que é controverso mas aqui fica para a discussão. 
Voltarei com dois americanos.

UMA VIDA À SUA FRENTE

De Romain Gary (Como Émile Ajar)
"La vie devant soi"
França, 1975
Edição Portuguesa da Sextante Editora
  
Há uma vantagem em sermos muito ignorantes. Estamos sempre a aprender e a ser surpreendidos com coisas que muitos já sabem. Tudo isto a propósito de um livro que acabo de ler. Um daqueles livros que queremos acabar mesmo sabendo que acordaremos com sono no dia seguinte e que devíamos parar e continuar depois. Sabem certamente como é. «Uma Vida à sua frente», de Romain Gary.
Livro que trata com uma sensibilidade e mestria de coisas muito sórdidas e atuais apesar de ser de 1975.
O autor abandonou voluntariamente este palco, deixando uma nota em que dizia mais ou menos: "Tudo bem, diverti-me imenso".

Um Albert Cosseri mas mais próximo da nossa cultura, mais real.
Há um filme - Madame Rosa - adaptação deste livro, que tentarei ver. 

Aconselho a quem já tem saudades de um livro "menos americano" e que não seja difícil de perceber, além de ser muito divertido.

PASSATEMPO DE VERÃO

 A silly season está aí, e nada a fazer. O Verdugo da Sé, sempre em busca de estímulos para os miolos efervescentes dos seus admiradores, apresenta mais algumas fotografias escolhidas, e o desafio é: quais os castelos representados e sua localização? Atenção, Pilar de Paranhos!




   O PRÉMIO SERÁ UMA VIAGEM AOS LOCAIS EM CAUSA, INTEIRAMENTE PATROCINADA PELO SORTUDO QUE TIVER ACERTADO!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

O REGRESSO DO VERDUGO

   VERDUGO STRIKES BACK

 Não, não é mais uma película. O Verdugo da Sé, retemperado por ter ido a banhos ( de água marinha, não de sangue) , apresenta-se de novo perante os seus seguidores com mais algumas impactantes fotografias do seu largo arquivo, aqui expostas a custo zero.




   Todos de gatas, já!

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A TECNOLOGIA DO RISO



In Público

Update obrigatório para os seguidores deste blog. Se ainda existir algum e apenas para visitar as galerias do Verdugo...
Se fosse ontem, a esta piadinha, responderíamos do outro lado da "nuvem" com um "LOL !!!".
Laugh Out Loud (rir alto).
(A) Lot Of Laughs (rir muito).
Hoje isso está desactualizado. É passado, coisa de retardado para quem o mundo cabe todo escarrapachado no "Correio da manhã".
Hoje responde-se com um "haha" ou "hahaha" ou ainda "hehe" (se for cota).
Os mais sofisticados respondem com um boneco, geralmente amarelo (palavra de honra !), com várias expressões e estilos.
Se isto não é rir para o boneco, parece.
Uma característica revolucionária destes novos risos tecnológicos é que a cara não tem que combinar com a careta. Ou seja, pode até nem nos apetecer rir mas o boneco ri por nós. Levam com um riso amarelo mas já ninguém nos apanha com um riso amarelo !
Há bonecos para rir até às lágrimas e adivinha-se que rebolar, desmanchar, escangalhar, rebentar, mijar (ou cagar) a rir, esteja à distância de um click. Ainda não há, infelizmente, para morrer a rir, mas qualquer dia aparece um  morto à gargalhada dentro de um caixão.
E para aquela expressão que às vezes nós usamos,  "não sei se rir, se chorar"? Se calhar até existe, é uma questão de aprofundar estas subtilezas da nova tecnologia do riso...

 

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

E AGORA ALGO COMPLETAMENTE DIFERENTE ? NEM POR ISSO...

Deus nos livre da praga das sequelas !!!
Nem o facto do protagonista ter morrido e sido incinerado, demove esta corja de produtores da Fox.
Esta sequela nem com o preso 44 de Évora no elenco, a felaciar o Efebo da foto, daria qualquer comichão à genitália do nosso Pollock do blog, exposta artisticamente aqui em prévio post.
Antes, de novo a pancadaria no Marquês, em Maio do próximo ano!...

P.S
E claro, como poderia ser esquecido o novo episódio de Star Wars,  uma realidade no final deste ano (imdb) ?
E que tal voltarmos aos "The end" de antigamente ? Por exemplo este .


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

AJUDEMOS OS QUE NÃO SÃO COMO NÓS!

  O Verdugo da Sé ausenta-se do País, em gozo de mais que merecidas férias. Suspiram de  alívio os portadores de pescoços criminais, designadamente os nossos governantes.

  Não parte sem deixar uma pequena recordação que a todos poderá ser útil, p. ex. na quadra natalícia; surgiu a ideia à colação de mais uma tirada infame do abjecto Faroleiro de Leça. E nem de propósito...


terça-feira, 4 de agosto de 2015

A OUTRA DIMENSÃO DO VERDUGO

 A OUTRA DIMENSÃO DO VERDUGO DA SÉ

 Todos os que julgavam ser o Verdugo  apenas mais um torcionário ao serviço da lei ( dura mas justa), ficaram estupefactos perante a sua exímia actividade fotográfica, que anteriormente nestas páginas foi exposta e demonstrada.
 Chega o momento de mais um mito cair de cócoras : o monstro encapuçado cria também beleza pictórica! As soberbas aguarelas do seu portfólio ganham a cada dia mais valor, consoante os anos do artista se vão somando, e na razão directa dos achaques prenunciadores de finitude que o começam a rondar.
 
 De gatas portanto, público ignaro!

     (OS ARTIGOS EXPOSTOS NÃO SE ENCONTRAM À VENDA)