quinta-feira, 19 de novembro de 2015

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

LOBO ANTUNES EM ENTREVISTA AO "EL PAÍS"

"Pode um homem que nunca fodeu ser bom escritor ?"

Ler entrevista aqui



Falava ele de Pessoa, um dos seus aborrecimentos mortais.
E o Padre António Vieira ? Teria ele alçado a sotaina ?
Persiste a dúvida...

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O GRÉMIO























 in Jornal i

O último Grémio da Lavoura durou 40 anos. Este prepara-se para renovar o mandato. O outro já pode continuar no seu eterno descanso, lá em terras de Santa Comba...

E A LISTA DAS BAIXAS ?


 in Jornal i

Nas guerras não há vitórias sem baixas.
Honra aos que tombaram no grande campo de batalha de Paranhos. E não me estou a referir aos doentes...

domingo, 20 de setembro de 2015

HOMEM IRRACIONAL

De Woody Allen
"Irrational man"
EUA, 2015






































imdb 
Público - Cinecartaz
Público - Crítica (LMO)
Cineplayers
Cinema em cena
Observatório do Cinema
C7nema

Venho hoje em triste missão. Para mim é sempre muito difícil dizer mal de um amigo. Woody Allen é o culpado. Um velho político russo dizia que "Uma águia pode voar baixo como uma galinha mas uma galinha jamais subirá à altura de uma águia". Cito isto a propósito de tudo e vice -versa. Woody será a minha águia de hoje. O seu último filme é se me permitem a expressão uma merda! 
Repete no que diz respeito ao tema, ideias de filmes anteriores e o facto de se repetir a si próprio não é desculpa. Crimes e escapadelas, Match point, O sonho de Cassandra,  só de memória e dele...
O dilema de "O crime e castigo" ou o que dizemos e o que fazemos e ainda ...está complicado?
Pois o filme é ainda mais embrulhado e confuso na sua filosofia de pacotilha. Uma espécie de obras completas dos maiores filósofos em duas lições e por correspondência.
A trama desenrola-se monótona e sem graça (sim sem graça) nenhuma, os atores são esforçados e competentes mas os personagens não prestam e não se aguentam.
A fotografia é também competente e cheia de clichés de belas paisagens à beira mar. Enjoativo quanto baste. Olhei para o relógio varias vezes durante o filme o que diz bem do ritmo a que são debitadas esta banalidades ou seja as sequências do filme...
Nunca me tinha acontecido com ele. Paz à sua alma.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A SENDA ESTREITA PARA O NORTE PROFUNDO


  Gostava de introduzir mais um autor a esta roda de literatos amadores. Trata-se de Richard Flanagan e da sua premiada obra " A SENDA ESTREITA PARA O NORTE PROFUNDO".
 Diferente e surpreendente. Digam-me se assim não é.


domingo, 6 de setembro de 2015

O ARREPENDIDO

De Jacques Tourneur
"Out of the past"
USA, 1947


































FOME

De Knut Hamsun
"Sult"(original em Norueguês), "Hunger" (Inglês)
Noruega, 1890
Tradução Portuguesa (Brasil): Carlos Drummond de Andrade


Amazon Brasil
Fnac
Meu Cânone Ocidental
Público - Ipsilon
Revista Finis Mundi
Angústia Criadora


EDUCAÇÃO EUROPEIA

De Romain Gary
"L'Éducation européenne"
França, 1945
Edição Portuguesa: Sextante

SUBMISSÃO

De Michel Houellebecq
"Soumission"
França, 2015 
Edição Portuguesa:Alfaguara 

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

NOVO DESAFIO DO VERDUGO!

  Eis mais um passatempo para férias. O Verdugo da Sé cometeu em tempos um portentoso óleo ( e ainda por cima grande  - 70x60...) replicando conhecida pintura de conhecido pintor. A exactidão da cópia é tal que se colocada no mercado iria criar problemas legais ao contrafactor, por isso será apenas publicitada neste âmbito restrito.

   Quem pintou o original ?

 O feliz acertante poderá usar a imagem para postais de Boas Festas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

FRAGMENTOS ( NEM SEMPRE EXITOSOS ) DO PASSADO DO VERDUGO DA SÉ

  Aqui se reproduz um recorte de uma revista da época, em que o Verdugo tenta entregar, pela quinta vez, a cabeça de João Baptista à pérfida Salomé. A confusão aceita-se, já que nesses tempos os profetas eram sempre barbudos e mal amanhados.
  E, enfim, mais um menos um...



   

terça-feira, 25 de agosto de 2015

TV : O PECADO MORA AO LADO

Quem gosta de cinema, tende a olhar a televisão de lado. Mas com a sua omnipresença e omnipotência, aliadas à tecnologia actual, já nem de esguelha lhe escapamos.
Mesmo separando as águas, as séries de TV são susceptíveis de atrair os amantes de cinema. Os sopranos, The wire, Deadwood, Breaking bad, Boardwalk empire, e House of cards, são exemplos de séries com algum interesse e bem feitas, mas quase todas obedecem à lógica demasiado explícita do “espectáculo" e entretenimento televisivo,  em que vale tudo para captar e prender os espectadores, incluindo prolongarem-se em intermináveis ”temporadas”.
É por isso que só acabei as mais “curtas” ou as mais “intensas” como The Wire, Deadwood ou Breaking bad.
Infelizmente a maioria serve apenas para distrair o pagode com as suas convensões e clichés narrativos e visuais. Do mais infantilista (Game of Thrones) ao mais bizarro (Walking Dead, Supernatural). As temáticas sociais e realistas ainda são as mais interessantes e tratando-se de mini-séries como Mildred Pierce os artificialismos comerciais,  são menos evidentes.
Nos últimos tempos, tenho visto alguns episódios de uma série - Longmire (2012-....) - que ainda não passou em Portugal, mas que já vai na 4ª temporada. Aliás, estes atrasos são habituais e tão ridículos nestes tempos de globalização, um verdadeiro estímulo à pirataria,  enfim um problema que espero o Netflix venha resolver. 
Longmire  baseia-se em grande parte nas novelas de Craig Johnson, sobre a vida de Longmire, sheriff de uma cidade fictícia do Estado do Wyoming (Absaroka County).
O que me atraiu ?
Em primeiro lugar a influência da publicidade "visual" que vai inundando a net geralmente muito apelativa e quase sempre irresistível. Depois, a descrição da série: um agente da lei, recentemente viúvo, complexo, vivendo com os seus demónios interiores e cujo melhor amigo é um índio. A acção desenrola-se no cenário belíssimo e majestoso da América rural, neste caso, não no Wyoming como se esperaria mas sim no Novo México onde foi gravado.
Infelizmente o conteúdo não tem correspondido ao "embrulho" e as expectativas têm sido reiteradamente defraudadas. Para isso, contribui uma estrutura narrativa que privilegia os casos policiais individuais - um por episódio - e não como eu esperava, um "plot" construído progressivamente que se vai tornando complexo, ao estilo do Breaking Bad ou do The Wire.
Nada de novo aqui. Tudo já visto ad nauseam em todas as séries policiais do género CSI e quejandos.

Desilusões, quem as não tem...

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

NOTAS SOBRE CINEMA: CAROL REED E CHARLES LAUGHTON

Sobre Carol Reed:

Filmes relevantes, a partir dos anos 40-50, até 1972 (o último).
Os mais relevantes foram adaptados de novelas de Graham Greene. 
 

Um filme extraordinario no meu entender e não só: "O Terceiro Homem" ( "The Third Man", 1949).


imdb 
O Caderno dos marretas 
Há um, que embora menos entusiasmante e famoso, merece ser visto: "A Queda de Um Ídolo" ("The Fallen Idol", 1971).
imdb
Outro que vi foi "O homem da zona russa" ("The Man between", 1953), a meu ver, demasiado parecido com "O terceiro Homem"
imdb 
Não conheço outros do dito.
É um daqueles realizadores que se reconhecem ou seja tem uma assinatura .
Não são únicos, mas há maneiras de contar em que nas imagens se repete a tal assinatura.
Neste caso um uso do preto e branco em planos nocturnos e com um "pós de chuva", se é que me entendem.
Dizem as más línguas, que "O terceiro homem",   é o que é  porque o Orson Welles, além de protagonizar e bem, terá metido o dedo na máquina.
Não creio nem deixo de crer, o que sei é que vendo os outros filmes do realizador fico com  a sensação de que é capaz de o fazer sozinho.
Aconselho vivamente estes dois filmes e já agora vejam também "A Sombra do Caçador" (The night of the Hunter, 1955) de Charles Laughton (o único filme deste realizador).

 "A Sombra do Caçador" é melhor que qualquer dos filmes de Reed juntos e (quase) da mesma altura.
imdb
O Caderno dos marretas 

O ANJO ANCORADO

De José Cardoso Pires

Portugal, 1958
Relógio D'Água

Fnac 

Picado por ler o Vasco Pulido Valente dizer que achava o melhor livro do autor, lá fui como bom carneiro comprar e ler.
Não me arrependi.
Uma prosa concisa e simples. Uma historia linear que fala de uma época e muito de uma geração ou mais.
Conheço outros livros do autor e sinceramente não me atrevo a dizer se é o melhor ou não.
Também não tive pachorra para ler a introdução do chato do Mário de Carvalho que mais parece um ensaio e não uma apresentação.
Realmente quase não precisamos de ler novidades duvidosas quando há tantas certezas que ainda não lemos.
Sei que é controverso mas aqui fica para a discussão. 
Voltarei com dois americanos.