quarta-feira, 15 de julho de 2015

COMEÇAR DE NOVO

Táxi de Jafar Panahi
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Há críticos respeitáveis, divulgadores respeitáveis nas diversas áreas dos saberes. A eles devemos as nossas opções. Pouco escolhemos  inteiramente por nosso arbítrio, não tenhamos dúvidas. Sofremos também com os menos respeitáveis, mal intencionados, etc, etc... Não farei crítica. Pobre de mim, pouco valho para vos valer na desgraça, para vos aliviar no desgosto.Tentarei, se me permitirem, dar uma opinião e tentar honestamente justificá-la. Não é pouco mas isso posso tentar. Será uma sugestão para ver, ouvir, ler ou eventualmente para os que começarem a conhecer os meus gostos  fazerem justamente o contrário. É legítimo.
O  último filme deste iraniano foi realizado em condições muito particulares. Está proibido de o fazer por 20 anos! Normalmente os realizadores iranianos que eu conheço, não precisam de muita tralha para realizarem os seus filmes. Um taxi vagueia pelas ruas de Teerão recolhendo a freguesia e entabulando conversa. Alguns o reconhecem. Como em outros países, é habitual as pessoas dividirem o taxi. Este facto permite diálogos entre clientes. Esta amostra da população permite uma fotografia ocasional sobre a sociedade. Há uma personagem, quanto a mim fulcral, que é uma sobrinha do realizador, com cerca de dez anos  e que por obrigação ele apanha á saída da escola. Funciona como o que interroga, sem preocupações, sem censura. A voz do senso comum, quando a realidade parece desafiar o mesmo. Aconselho vivamente.

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