1. Vi este filme, porque senti curiosidade de ver o outro filme de Vítor Gonçalves realizado 27 anos antes, em 1986. Seguir os trabalhos de um realizador nem é muito original e neste caso fi-lo porque achei interessante a abordagem no "Vida Invisível", como a que pedir mais. Já sei, que este filme é chatérrimo e suporífero para o comum dos mortais, mas eu sou o imortal Pilar de Paranhos ! Agora a sério, a verdade é que é um filme de difícil combustão, para visitas seriadas e atentas de cinéfilos inveterados. Só é Português por acaso e nada datado, apesar do ano em que foi rodado.Aliás os seus temas são até se calhar muito contemporâneos, com o fulcro no conflito gerado pelos modelos familiares impostos aos filhos e da incerteza e do vazio existencial que as alternativas suscitam. Vi um VHSRip a partir da gravação aquando da sua passagem na RTP2, de muito sofrível qualidade, mas aproveitável.
2. Os diálogos são algo ríspidos e frequentemente monossilábicos e cortados de forma abrupta, tais como as cena que suportam. Dir-se-ia, que o importante para o realizador é o que os personagens emanam dos seus actos e expressões, ou seja o sub-texto. O texto escrito pelo pai, soa portanto artificial e anacrónico, um modelo utrapassado e descartável.
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ResponderEliminarVi este filme, porque senti curiosidade de ver o outro filme de Vítor Gonçalves realizado 27 anos antes, em 1986. Seguir os trabalhos de um realizador nem é muito original e neste caso fi-lo porque achei interessante a abordagem no "Vida Invisível", como a que pedir mais. Já sei, que este filme é chatérrimo e suporífero para o comum dos mortais, mas eu sou o imortal Pilar de Paranhos ! Agora a sério, a verdade é que é um filme de difícil combustão, para visitas seriadas e atentas de cinéfilos inveterados. Só é Português por acaso e nada datado, apesar do ano em que foi rodado.Aliás os seus temas são até se calhar muito contemporâneos, com o fulcro no conflito gerado pelos modelos familiares impostos aos filhos e da incerteza e do vazio existencial que as alternativas suscitam.
Vi um VHSRip a partir da gravação aquando da sua passagem na RTP2, de muito sofrível qualidade, mas aproveitável.
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ResponderEliminarOs diálogos são algo ríspidos e frequentemente monossilábicos e cortados de forma abrupta, tais como as cena que suportam. Dir-se-ia, que o importante para o realizador é o que os personagens emanam dos seus actos e expressões, ou seja o sub-texto. O texto escrito pelo pai, soa portanto artificial e anacrónico, um modelo utrapassado e descartável.
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ResponderEliminarComo curiosidade refira-se uma cena com o Rui Reininho a dançar Disco-Sound numa discoteca...