segunda-feira, 27 de julho de 2015

DESTAQUES DA IMPRENSA

Durante a semana passada das coisas avulsas que li entre jornais e painéis publicitários, assim como programas de rádio, ficaram alguns destaques e gostava de partilhar dois .
Gostava de ouvir a vossa opinião sem a qual não faz sentido esta coisa.
 
PRIMEIRO:
In Público

Artigo de José Pacheco Pereira, Sábado, 25-07-2015, no jornal O Público.
Artigo tocante pela coragem em enfrentar um onda que quase afoga o espírito e as vontades de todos quanto gostam de pensar que há alternativas a esta dura realidade que a direita em todo o mundo aponta como "fatal".
Esta é a realidade dizem e estas são as únicas soluções. Logo, a realidade e as suas soluções são de direita.
JPP e muitos de nós, queremos crer que não pode nem deve ser assim. Contra este poder-realidade tem de haver alternativas. Aconselho vivamente para pensar e até discordar.
SEGUNDO:

 (Não há link, por enquanto. O que aqui esteve colocado, remetia, por engano, para uma entrevista do mesmo Eduardo Lourenço mas datada de 2008. Mil perdões. A entrevista aqui comentada está por enquanto disponível apenas na revista em papel, acima ilustrada que vale a pena comprar).
 
Entrevista de Eduardo Lourenço à revista Ler (Número de Verão - Julho de 2015) .



Um homem que com a idade que tem mantém esta vivacidade e disponibilidade merece ser escutado. Não é uma despedida com receitas nem a ladainha lamuriosa sobre as novas gerações.
Lucidez pura e uma porta aberta a todas as questões que nos interessam.
Aconselho vivamente.

7 comentários :

  1. "Estranhos companheiros de cama". Na crónica de há 15 dias, JPP citava Shakespeare na "Tempestade", para falar dos seus novos companheiros de ideias, que nestes tempos de "miséria" se abrigam debaixo das mesmas mantas: Louçã e Freitas do Amaral. Gerónimo e as senhoras do bloco . E agora chegou o Farol, que deve trazer o Verdugo e outros futuros ex revolucionários.

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  2. No princípio não era o verbo, era o Euro. Um clube com meia dúzia de ricos, meia dezena de remediados, dois ou três fingindo que tinham massa mas que na realidade não tinham onde cair mortos.Dois pelintras vestidos com fatos Maconde com etiquetas Boss. O erro começa quando os pobres querem fingir de ricos e os realmente ricos fingem que estão distraídos...

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  3. É esse o pecado original do Euro. Hipocrisia, Interesses obscuros, Egoísmo, lei do mais forte, ingenuidade/chico espertismo saloio dos mais fracos.
    Claro que uma moeda única pressupõe um pacto de estabilidade. A malta pelintra não percebeu que o que interessava era escoar os produtos alemães em primeiro e em segundo os franceses ? Paciência !. Não percebeu que a torneira da generosidade iria ser fechada ? Azar, seus otários ! E agora quem paga a conta deste lauto banquete ? A Alemanha ? A França ? A Holanda e a Bélgica ?

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  4. Como corolário deste paleio todo:
    - O Euro é um clube de agiotas nada recomendáveis que aceitaram obviamente uns pelintras com a roupa de Domingo, que lhes são úteis mas que não querem sustentar as suas manigâncias.
    Isto responde às alternativas.Deixem a história calmamente fechar e abrir ciclos...

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  5. Direita e esquerda ? Como ainda há gente que se rege pelos velhos cânones ? O Putin é de esquerda ? O Freitas do Amaral ainda é um velho reaccionário de extrema direita ?
    A direita fica com o rigor das contas, o controle da despesa, a primazia da iniciativa privada, os valores tradicionais. E a esquerda fica com quê ? Quais são as grandes causas da esquerda no século XXI ? Por que a esquerda aceita os rótulos que lhe põe a direita ? O despesismo e a estatização ineficiente são de esquerda ?

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  6. É sempre gratificante ver o Farol - nihilista contumaz - exprimir opiniões com pés e cabeça, nomeadamente de esquerda! Se o Blog não tiver outros méritos ( que os tem... ) esse bastaria. A matéria em apreço é inesgotável e apetitosa, basta ver que até o camarada Arnaldo saltou do buraco... O que se passa é de facto como o JPP afirma; a política não comanda a economia mundial, o contrário é que é verdade. Os Estados não têm poder real, mais poder tem o Grupo Bilderberg, que mexe os cordelinhos na sombra e os assustadiços, temíveis, omnipresentes e implacáveis " mercados". Resposta para isto? Talvez um dia a economia global possa ser dirigida por uma estrutura transnacional, do tipo da ONU ?. Entretando todos temos de esar conscientes da realidade aqui exo~posta, e à nossa humilde dimensão tentar meter um grãozinho na engrenagem. O que se diz fazer uma fórcinha.

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  7. Só faltava saltar o camarada Saldanha Sanches...

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